Não necessariamente. ACÚMULO significa engorda ou obesidade. A comida pode ser até um elemento de desgaste ou de limpeza ou de reserva.
Comparemos o corpo ao motor do automóvel, para termos a noção de como ele DEVE ser orientado a funcionar. O primeiro aspecto é a sua coerência ALIMENTAÇÃO e MOVIMENTAÇÃO. Ao acelerar um veículo, mais combustível (Alimento) é enviado ao engenho que produz MOVIMENTO, no entanto:
O veículo não ACUMULA energia, mas se move MAIS DEPRESSA
Em termos da alimentação humana isto se traduz em:
Quanto mais COMEMOS, MAIS EXERCÍCIO devemos fazer.
Não é preciso explicar muito, pois este argumento é bem consistente. Se o veículo NÃO SE MOVESSE mais depressa, o alternador (que carrega a bateria) talvez precisasse descarregar o excesso de carga na parte elétrica, queimando os fusíveis, "apagando" o veículo, e este, contraditoriamente, pararia de funcionar.
A máquina humana
O ser humano está hospedado em um corpo com comportamento diverso das máquinas. Mais alimento não significa mais movimento, pois o corpo humano SABE RESERVAR para um próximo e provável momento de necessidade. Afinal, ele precisa manter uma temperatura ideal e alimentar várias reações químicas que precisam de energia, além de dispender energia nos processos de seus sistemas excretores e de planejamento (cérebro), ávidos consumidores de energia.
E a máquina humana sabe RESERVAR. Portanto, devemos atuar sobre esta necessidade de forma inteligente. Comeu muito, mexa um pouco mais, efetue atividades que desgastem a energia A MAIS que foi recebida. E com isto você estará fazendo um bem aos seus músculos e sistemas.
Hábitos da modernidade
Essencialmente, devido ao progresso tecnológico, as pessoas estão trabalhando cada vez mais horas SENTADAS. Trabalhadores se transformaram em operadores de máquinas. O bem estar econômico proporcionou ganhos capazes de dar aos mais pobres a condição de ficarem sentados mais tempo diante da TV, em bares ou em restaurantes.
A perigosa gordura
É do senso comum que gordura demais faz mal. Mas se a pessoa está preocupada com aparência, com dificuldade de andar e diabetes, deveria se preocupar com algo muito mais debilitante: o mal de Alzheimer. Um estudo da revista Archives of Neurology destaca a relação entre o mal de Alzheimer e a gordura abdominal em mulheres. Portanto, se você já se despediu da vaidade e adaptou sua rotina à andar pouco devido à sua compulsão a comer, pelo menos pense que vai envelhecer fazendo as necessidades na calça e virando um vegetal, e PARE DE COMER TANTO.
Estudo semelhante foi publicado na revista Science, mostrando o papel do colesterol na produção de uma proteína que destrói os neurônios. Quando o corpo possui excesso de colesterol, aumentam as chances dele intermediar a produção da proteína beta-amilóide encontrada em exames pos-mortem de indivíduos que apresentavam sintomas do Alzheimer.
A estratégia da indústria alimentícia
Para aumentar o consumo de comida e favorecer aos industriais, os alimentos industrializados estão sofrendo adição de estimulantes de apetite. Um deles é o glutamato, que estimula a salivação e, portanto, a vontade de comer. Além disto, as embalagens contém imagens que incentivam a compra da comida. Tenha em mente o seguinte:
Diminua as idas ao supermercado e aumente as visitas ao sacolão
Conclusão
Comeu demais, espere a digestão, e depois gaste a energia, em forma de atividades sadias que dispendam energia, respeitando sua idade, fatores externos (calor ou frio, umidade ou secura e recomendações médicas) e histórico de doenças ou enfermidades. Andar o ser humano sempre pode, mas correr é questão de consulta aos entendidos.
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